segunda-feira, 29 de junho de 2020

Angola: o capitalismo de Estado e o estado da fome




A  NOSSA VERGONHA
Revda Dra. Virgínia N´ktuxi

Durante toda nossa infância, até  aos anos 96, já  no auge da nossa juventude. Com todos os problemas que vivíamos. Nunca, mas nunca tínhamos visto crianças  procurando comida no lixo, famílias ou crianças morando na rua e pedintes nas esquinas da cidade.
Naquela altura tudo era nosso, vivíamos no sistema em via do socialismo.
Sem termos analisado com profundidade, deixamos a possibilidade do socialismo e entramos no sistema de economia de mercado.
Neste sistema os bens de poucos foram aumentando exageradamente enquanto que muitos foram perdendo o pouco que tinham.
Resultado, hoje vemos  famílias vivendo do lixo
Crianças fossando o lixo
Infâncias perdidas no lixo
Desenhando um futuro de lixo.
Se o futuro se faz hoje e ele está no lixo - veja vídeo abaixo  - 
amanhã também seremos um país de lixo; um país lixado linchado. 
Produtor de detritos resultante da sua má preparação do presente.
Não é pessimismo, mas análise e constatação da realidade.

para assistir o vídeo!

referência da arte:


_______________


Para entender a história recente de Angola:

1-

- Este trabalho não analisa as eleições de 1992 e o período pós-eleitoral.

Este artigo analisa as implicações diversas em torno das disputas pela hegemonia política em Angola, basicamente após sua independência em 1975. No período anterior a este processo, organizações e partidos políticos compostos e dirigidos por diferentes elites angolanas disputavam o poder do Estado na tentativa de inaugurar uma nova fase em termos de construção da soberania e dos destinos da nação angolana. O autor argumenta que tais tentativas, por mais legítimas que tenham sido, na realidade invertiam de maneira elitista e subordinada a trajetória histórica que Angola, enquanto nação independente e desejosa de mudança na geopolítica continental e internacional, almejava fazer. As recentes disputas internas entre as forças políticas do país prejudicam a construção de um projeto nacional e deixam de lado a grande parte do povo angolano. Com o término da disputa inscrita pela Guerra Fria, Angola perde sua importância enquanto nação estratégica e se transforma em peça do joguete internacional orquestrado pelos EUA. Dessa forma, a efetivação de uma democracia que envolva as aspirações populares torna-se hoje a tarefa mais importante para a consolidação de uma inclusão positiva de Angola na política internacional.
Estudos Afro-Asiáticos
Print version ISSN 0101-546XOn-line version ISSN 1678-4650

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-546X2001000100005&script=sci_arttext&tlng=pt

2- Angola: O capitalismo de Estado e o Estado paralelo

analisa a realidade angolana e, entre vários aspectos, refere a aposta numa internacionalização assente num «capitalismo de Estado», dinâmica fundamental do Estado paralelo desde 2002.

https://www.publico.pt/2015/10/08/economia/noticia/angola-o-capitalismo-de-estado-e-o-estado-paralelo-1710408

https://www.publico.pt/2015/10/08/economia/noticia/angola-o-capitalismo-de-estado-e-o-estado-paralelo-1710408



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