Angola - COVID-19: forma activistas de sensibilização comunitária
Mais de 200 activistas entre os quais jovens, mulheres e técnicos de saúde de diferentes Igrejas beneficiaram de 15 a 18 de Junho, ferramentas úteis para levar a cabo a campanha de sensibilização comunitária da luta contra a COVID-19 e prevenção da violência doméstica.
A iniciativa é da direcção da juventude (JUCICA) em parceria com o Departamento da Mulher (DM) e a Comissão Médica Cristã (CMC), órgãos ligados ao Conselho de Igrejas Cristãs em Angola.
A formação para actuar na campanha de conscientização, tem por finalidade, levar a mensagem simples, directa e impactante a cada pessoa, contribuindo assim na redução dos casos de transmissão do novo coronavírus e o índice de violência que se regista nas famílias, nesta época de confinamento.
O senhor Jorge Duarte da Direcção Provincial da Saúde de Luanda e a senhora Diavava Jacqueline de Deus, Directora do DM, abordaram respectivamente temas ligados a Prevenção contra COVID-19 e, Prevenção contra violência doméstica.
Ao longo de quatro dias, a formação de activistas dividida por zonas, decorreu nas Igrejas Evangélica Baptista (IEBA) da Petrangol, Metodista Episcopal Africana Sião (IMEAS) do Zango, Exército de Salvação do Palanca e Evangélica Congregacional do Bom Pastor (IECA), Rocha Pinto.
A Igreja como reserva moral da sociedade tem um papel fundamental na educação e prevenção da violência doméstica e COVID-19, e por trabalhar com as comunidades, carregam a responsabilidade de sensibilizar, instruir e mobilizar as pessoas, no sentido de cumprir as medidas de distanciamento e promover a convivência sadia entre membros da mesma sociedade, defende os objectivos da formação.
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Lobito: Igrejas reforçam a formação em biossegurança
- O Revº Mestre Matumona Lunfuankenda, Moderador da Subcomissão Ecuménica de Cooperação do CICA no Município do Lobito, disse que as Igrejas locais continuam a preparar-se para a biossegurança dos locais de cultos e não só devido ao contagio da pandemia do coronavírus.
O sacerdote falava ao Flash de Notícias no final da formação realizada no dia 19 de Junho no quadro dos preparativos da retomada de cultos congregacionais, volvidos três meses da sua paralisação em obediência ao Decreto Presidencial sobre o Estado de Emergência e de Calamidade Pública.
Para ele, caso houver mais de um culto ou serviço divino, deve-se manter um intervalo temporal de uma hora para a desinfestação do recinto, do templo e dos utensílios a serem usados.
“Na entrada principal do recinto, coloca-se um tapete molhado com lixívia não diluída acto que será antecedido pela lavagem das mãos com a água corrente e sabão ou álcool gel”, sublinhou.
O Moderador da Subcomissão Ecuménica de Cooperação do Lobito defende por outro lado com aplicação de medidas de biossegurança, as Igrejas sem dúvidas vão contribuir na criação das condições que farão com que os cultos se realizem sem problemas e que as mesmas não se tornem em locais de contaminação comunitária.
A laia de conclusão, o pastor sublinha ainda “nossa oração é que Deus manifeste a sua soberania e graça de maneira que o povo arrependido que se reunirá para o culto encontre soluções e cura na presença de Deus e não problemas”.
A formação teórica e prática com instrumentos apropriados orientada pelo senhor Moisés António Ngonga, da Comissão Municipal de Luta contra a COVID-19, concentrou-se na higienização e desinfestação.
A sessão que decorreu no Pastorado da Canata da Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA), contou com a participação de pastores, mulheres, jovens e elementos do Protocolo ligados as Igrejas membros do CICA.
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